sexta-feira, 25 de junho de 2010

Guerdjef, um pensador russo!

 Achei interessante, resolvi postar!:)

 


Palavras de Guerdjef, um pensador russo...

Faça pausa de 10 minutos a cada 2 horas de trabalho no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.

Concentre-se apenas em uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

Esqueça de uma vez por todas que você é imprescindível no trabalho, na casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.

Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.

Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.

Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupem um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.

Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

Família não e você. Está junto de você. Compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.

Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

É preciso ter sempre alguém em quem se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de 100 quilômetros. Não adianta estar mais longe.

Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo...para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.

Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de se divertir.

Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!
E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você é o que se fizer ser!

U2 Walk On tradução

sábado, 19 de junho de 2010

MULHERES DE LIBRA! por Eduardo Loureiro Jr.





[...]
Quem já teve uma libriana e não tem mais — meu caso — é porque não sabe o que é bom. Ou então porque teve uma libriana quando ainda era muito novo — minha desculpa —, e não sabia o tesouro que tinha ao alcance das mãos e dos lábios.
Quem conversa com uma libriana tem a sensação de que está conversando com uma das pessoas mais inteligentes do mundo e, quando acaba a conversa, tem a certeza de que está tocando, beijando e transando com a mulher mais potente e amorosa do mundo.
Das minhas librianas que não tive, uma tinha o poder de se transformar numa imagem de Nossa Senhora com Menino Jesus no colo, e de transformar a mim num monge contemplativo. A outra me fazia crer que eu a fazia subir pelas paredes, quando ela é que girava meu mundo e transformava teto em chão.
De vez em quando, vejo as minhas librianas que eu nunca tive por aí, ao lado de outros homens felizardos. Já passei da fase da inveja, já não considero mais tais homens pouco merecedores de uma libriana. As librianas também têm o dom de tornar os seus homens melhores, a ponto de eles se tornarem merecedores do amor delas.
Minha única libriana que tive um dia, só a vi uma vez depois de tê-la perdido, casualmente, num shopping. De vez em quando — agora, por exemplo —, paro e penso que aquela pode ter sido a última vez que a vi. E o que eu disse? Um boa-noite, um como-vai?
Como posso morrer tendo dito tão pouco? A última coisa que se deve dizer a uma libriana é "eu te amo, sempre te amei, e sempre te amarei".
E se ela disser "eu também", não haverá mais crônicas a serem escritas no final de setembro, início de outubro. Porque a vida com uma libriana deixa pouco tempo para a literatura.
Eduardo Loureiro Jr.

Obs:
Confesso, meu ego foi massageado quando li esta crônica de Eduardo Loureiro Jr. , amei suas colocações sobre nós librianas, lógico que ele fez partindo dos contatos em que ele teve com librianas...mas,
Ameiiiiiiii... e tive que postar!:)
Aliene.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Uma Prova de Amor [Filme] - Feels Like Home

UMA PROVA DE AMOR- FILME!:)

http://www.youtube.com/watch?v=wF0u8npT460

Lindo este Filme - Uma prova de Amor!:) 
Olhei hoje e resolvi compartilhar, vale a pena olhar.
Há  tantas coisas que se observar neste filme, o direito que a personagem exige sobre a própria vida é mais gritante, mas, resolvo falar sobre a morte, que foi o que mais me comoveu no filme, a doença e o que envolve a doença na família.

Falar de Morte...o quão difícil é para muitos não?!
Já se pegou pensando sobre a única certeza que temos?!...
Tenho certeza, todos já pensaram sim.
De fato, muitos tem um certo receio de falar sobre, 
porque acham que vai acontecer. De certa forma vai 
acontecer conosco...apenas não sabemos quando.
Então por que a dificuldade de falar?
Me questiono...e só me vem uma resposta...
É a única certeza de que temos nesta vida, 
o fato de que vamos desembarcar a qualquer hora deste Trem, sim 
como li certa vez uma metáfora, a Vida não passa de uma viagem de 
trem em que muitos embarcam, uns descem, até cedo demais...uns 
que entram neste "trem" nos acrescentam tanto, 
outros passam despercebidos, só há uma diferença do Trem e Vida...
nossa bagagem vem com o tempo...experiências...vivências! 
E permanece, mesmo que em memória!
Findo minhas observações dizendo...


Diga eu te amo hoje, diga que quer bem, 
diga desculpa, diga errei, perdão.
Quantas vezes você pensou e não disse?...

Aliene.


terça-feira, 8 de junho de 2010

OLHAR

Ameiiii este trecho da maravilhosa obra de Exupéry:



A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse: “Por favor cativa-me.”
“O que eu devo fazer para cativar você?” perguntou o Pequeno Príncipe.
Você deve ser muito paciente”. Disse a raposa. “Primeiro você vai sentar a uma pequena distância de mim e não vai dizer nada. Palavras são as fontes de desentendimento. Mas você se sentará um pouco mais perto de mim todo dia.”
Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa e depois chegou a hora da partida dele – “Oh!” disse a raposa. “Eu vou chorar”.
“A culpa é sua”, disse o Pequeno Príncipe, “mas você mesma quis que eu a cativasse”.
“Adeus”, disse o Pequeno Príncipe.
“Adeus”, disse a raposa. “E agora eu vou contar a você um segredo: nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas você não deve esquecê-la. Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.”


Obs. minha: 
Ah, o olhar...Olhamos muito e por vezes enxergamos tão pouco!
Como li certa vez, o olhar precisa ser carregado de significados, 
olhar além de nós e dentro de nós, sem medo de ver o que não se quer ver 
nos outros e em nós.
Os olhos são espelhos da alma, mas...
Só se vê BEM se pusermos o coração no nosso olhar, 
mesmo que em algum momento iremos nos machucar!!!

Aliene.
 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

APEGO


Estava lendo sobre Teoria do apego de  Osho, Filósofo Indiano, 
mais conhecido por Bhagwan Shree Rajneesh, ôoo nomezinho 
complicado de falar. Seus escritos são muito usados por Budistas.  
Bem, ele nos coloca que o apego é uma grande armadilha da  
mente, do ego. Nos faz sempre acreditar que sem a pessoa,  
um objeto ou situações que nos acomodam e nos apegamos  
por vezes demais, jamais seremos felizes. E é nas relações  
afetivas que nos apegamos e criamos uma dependência como  
uma espécie de droga lícita.  
Passa-se a acreditar na ilusão que nossa felicidade só depende 
daquela tal pessoa, o que de fato é uma inverdade. Só depende de nós!  
Me fez lembrar uma música de Ivan Lins, em que adoro a letra,
 “depende de nós, quem já foi ou ainda é criança, que acredita  
ou tem esperança, quem faz tudo pra um mundo melhor, depende  
de nós que o circo esteja armado, que o palhaço esteja engraçado,  
que o riso esteja no ar, sem que a gente precise apenas sonhar,  
que os ventos cantem nos galhos, que as folhas bebam orvalhos,  
que o sol descortine mais as manhãs, depende de nós”.  
O apego exagerado sendo como único e essencial para a 
existência acaba sendo uma doença emocional, que 
só é “amenizado” quando se tem consciência 
deste problema. Temos que ter o discernimento e a 
compreensão de que ninguém a não ser nós mesmos é 
responsável por nosso equilíbrio interior. Se não 
tivermos esta compreensão seremos presas fáceis 
destes apegos pela vida afora, é muito pouco provável 
outrem suprir ou corresponder as nossas expectativas, 
é muito complicado depositar no outro ou coisas a 
responsabilidade de nos fazer feliz, e Osho diz uma 
frase que resumi o que eu quero expressar 
“criar uma dependência das atitudes dos outros 
é o caminho mais fácil para o sofrimento”.  
Depende de nós, a nossa forma de perceber o mundo  
em volta, depende de nós ficarmos brabos ou não,  
estragar o dia por um não que nos foi dado,  
por um telefonema que não tocou, depende de  
nós a nossa tristeza, depende de nós porque esperamos  
tanto dos outros e nos doamos tão pouco, depende  
de nós ficarmos chateados ou não por uma expressão  
alheia que nos feriu, depende de nós que o palhaço  
esteja engraçado como traz a música, depende de  
nós termos esperança, depende de nós acreditarmos  
nas mudanças. Sim, depende de nós a felicidade  
mesmo que o amanhã não seja ensolarado e cheio de  
flores, depende de nós, apenas de nós, que nossos sonhos  
se realizem e como diria um velho conhecido
 Charles Chaplin: cante, chore, dance, ria e  
viva intensamente, antes que a cortina  
se feche e a peça termine sem aplausos.

Tenha um Bom dia!:)

Aliene!

CONSUMISMO EXACERBADO


Estava refletindo acerca do consumo a partir de uma frase de Aloísio Ruscheinsky, “o consumo desenfreado é uma grave doença moderna”. E sabe que concordo plenamente com suas palavras, mas, não que seja moderna, esta doença tem história e se agravou, de modo que, pessoas estão tomando o consumo como promessa de felicidade, não mais em busca de necessidade, mas, usam o consumir para “ser feliz”, e acabam mais tarde em consultórios querendo compreender o porquê de suas frustrações, por isto uma grave doença penso eu.
Um texto de Domenach “a Sociedade de consumo”, nos traz primeiramente as novas configurações familiares, que a família tende a se restringir ao casal e à primeira geração. Cada vez mais vemos a ausência de pessoas idosas dentro de casa o que contribui para modificar a mentalidade das crianças, que não mais vêem o modelo tradicional de família, que é propagado apenas pela tradição oral, e em meio a isso as crianças são expostas a influência das modas, os pais agora são “os velhos”, as crianças suportam mais impacientemente a “autoridade” e as restrições familiares, vemos assim uma exacerbada perda de valores e adultos delinqüentes que está aumentando por toda parte. O enfraquecimento da imagem do pai causa mais perturbações, a imagem paterna que nos introduz a vida cívica, a lei, normas, na medida em que ele se apaga, a criança tem mais dificuldades para aceitar restrições sociais, culturais e profissionais. A figura materna também sofreu mudanças, pois a mulher adquiriu muitas conquistas, ganhou muitos domínios, mãe, esposa, trabalha fora e dentro de casa, por vezes não tendo tempo também para o “ser mãe”. Cada vez mais comum é ver moças recebendo uma educação equivalente à dos rapazes, muitas optando primeiro por fazer-se profissionalmente, o casamento fica em segundo ou terceiro plano, o ter ou não filhos passa a ser questionado, o individualismo cresce de forma abrupta, e o ficar só, passa a ser uma escolha mais recorrente. A publicidade ataca este DESEJO de individualismo e de promoção que domina a nossa sociedade, sugere estes comportamentos conformes, uns distinguindo-se dos outros através do TER.
Jorge Forbes em seu texto Muito além do Chantilly trás um pouco da história deste comportamento do consumidor atual através de escritos de Gilles Lipovetsky. A fase I da era do consumo se inicia em 1880, terminando na 2ª Guerra Mundial. É nessa fase que os pequenos mercados locais são substituídos pelos supermercados, que tiveram seu nascimento possibilitado pelas novas condições de produção industrial e é neste momento que surge a idéia de “marca”. Com a invenção de marca, do pacote e da publicidade surgiu o consumidor do tempo MODERNO que compra uma assinatura. A compra passa da sobrevivência expressa pela necessidade à arte de VIVER. O II momento vem nos anos 50, época marcada pela produção em massa, que levou ao desejo de diferenciação social pelo status do produto. Compra-se para ostentar, para demonstrar força, riqueza e exclusividade. Um comprar assujeitado ao olhar do outro. Agora seria a III fase do consumo em que as razões íntimas são muito mais importantes que as finalidades distintivas da fase anterior. É, portanto um consumo SUBJETIVO, EMOCIONAL. Os shopping centers segundo Forbes passam a ser farmácias de felicidade.
 Domenach nos trás ainda que cada época segrega um modelo superior, ao qual se conforma em grau maior ou menor, idade média foi dominada pela figura do monge, a época barroca pela do militar, o século XIX pela do operário e agora abre-se diante de nós o reinado do consumidor. A vida se organiza a volta dele, nas propagandas, em rádios, TV, vitrines. O lazer que, antigamente, era o tempo disponível, torna-se paradoxalmente, um tempo cheio e até sobrecarregado.
A sociedade antes de mais nada, do espetáculo, do ter e aparecer, por vezes mais aparecer do que propriamente ter. Os produtos são agora para um uso breve, e não deve  nem ser consertado, nem conservado. É na relação com as coisas que homem está sendo mais atingido, antes elas se prolongavam, serviam de ponto de referência, e ele mantinha com elas uma espécie de amizade, mas o objeto deixou de ser esse companheiro que sobrevivia ás gerações, jogam-no fora e substituem-no rapidamente, deixou de ter uma significação e passou ser prazer momentâneo. Fazendo uma analogia com as pessoas, sim, existe uma coisificação de sentimentos e pessoas também, onde indivíduos por vezes procuram o prazer momentâneo, não dá mais, joga-se “fora”, desvencilha-se, hoje ama e amanhã não mais, substituem-no rapidamente. Entendo que não há mais tolerância para com as diferenças, sujeitos em busca de uma felicidade absoluta, de objetos que os completem, uma busca quase patética de pessoas “PERFEITAS”. Gosto muito de uma citação de Freud: “A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz”. Eu compreendo que a felicidade está nos momentos, mesmo que singelos às vezes, ela acontece quando estamos fazendo planos, e por vezes não a percebemos pelo simples fato de não vivermos com intensidade, sobrevivemos apenas, em meio a este consumo exacerbado sem ter tempo para viver, a felicidade é construída no dia-a-dia, é um momento, é um ato, é um sorriso, é um afago, estar entre amigos, família, rir, etc. Não cabe a nós sermos felizes, mas sim nos sentirmos felizes. Sentir-se feliz é uma harmonia interna junto ao social, é se haver com nossas frustrações, expectativas diante dos outros, viver bem é isto, é significar situações e resignificar, a felicidade é uma construção e reconstrução, porque somos seres em constantes transformações, construímos momentos de felicidade e daqui a pouco desconstruímos, mas algo desta felicidade, deste momento, permanece. A felicidade não pode ser vendida, porque ela está em NÓS, ela não está no outro e muito menos nas coisas.
Nessa lógica do consumismo exacerbado, vale tudo para realizar um sonho de consumo: fazer horas-extras, "bicos" ou prestações a perder de vista. "É como se os objetos fossem capazes de propiciar o bem-estar social e a segurança que tanto se reclama e proclama" aponta Ruscheinsky.
E nesta lógica o mundo está indo, sei que o dia de amanhã é incerto demais, mas, temos como exemplos no hoje o crescimento de sujeitos frustrados e consultórios lotados. Indivíduos cada vez mais individualistas, e se continuar este capitalismo crescente, e não houver mudanças drásticas na própria conduta e pensamento humano, veremos cada vez mais...sujeitos depositando em objetos sua satisfação pessoal que como sabemos será fugaz.   Enfim, o consumo é indispensável na vida de todos nós. O que devemos questionar é o significado que este tem atualmente em nossa vida. Você quer o que deseja?! Este livro de Jorge Forbes é muito bom, para refletirmos acerca do consumo. Vamos refletir sobre!
Aliene lemes!