quarta-feira, 2 de junho de 2010

APEGO


Estava lendo sobre Teoria do apego de  Osho, Filósofo Indiano, 
mais conhecido por Bhagwan Shree Rajneesh, ôoo nomezinho 
complicado de falar. Seus escritos são muito usados por Budistas.  
Bem, ele nos coloca que o apego é uma grande armadilha da  
mente, do ego. Nos faz sempre acreditar que sem a pessoa,  
um objeto ou situações que nos acomodam e nos apegamos  
por vezes demais, jamais seremos felizes. E é nas relações  
afetivas que nos apegamos e criamos uma dependência como  
uma espécie de droga lícita.  
Passa-se a acreditar na ilusão que nossa felicidade só depende 
daquela tal pessoa, o que de fato é uma inverdade. Só depende de nós!  
Me fez lembrar uma música de Ivan Lins, em que adoro a letra,
 “depende de nós, quem já foi ou ainda é criança, que acredita  
ou tem esperança, quem faz tudo pra um mundo melhor, depende  
de nós que o circo esteja armado, que o palhaço esteja engraçado,  
que o riso esteja no ar, sem que a gente precise apenas sonhar,  
que os ventos cantem nos galhos, que as folhas bebam orvalhos,  
que o sol descortine mais as manhãs, depende de nós”.  
O apego exagerado sendo como único e essencial para a 
existência acaba sendo uma doença emocional, que 
só é “amenizado” quando se tem consciência 
deste problema. Temos que ter o discernimento e a 
compreensão de que ninguém a não ser nós mesmos é 
responsável por nosso equilíbrio interior. Se não 
tivermos esta compreensão seremos presas fáceis 
destes apegos pela vida afora, é muito pouco provável 
outrem suprir ou corresponder as nossas expectativas, 
é muito complicado depositar no outro ou coisas a 
responsabilidade de nos fazer feliz, e Osho diz uma 
frase que resumi o que eu quero expressar 
“criar uma dependência das atitudes dos outros 
é o caminho mais fácil para o sofrimento”.  
Depende de nós, a nossa forma de perceber o mundo  
em volta, depende de nós ficarmos brabos ou não,  
estragar o dia por um não que nos foi dado,  
por um telefonema que não tocou, depende de  
nós a nossa tristeza, depende de nós porque esperamos  
tanto dos outros e nos doamos tão pouco, depende  
de nós ficarmos chateados ou não por uma expressão  
alheia que nos feriu, depende de nós que o palhaço  
esteja engraçado como traz a música, depende de  
nós termos esperança, depende de nós acreditarmos  
nas mudanças. Sim, depende de nós a felicidade  
mesmo que o amanhã não seja ensolarado e cheio de  
flores, depende de nós, apenas de nós, que nossos sonhos  
se realizem e como diria um velho conhecido
 Charles Chaplin: cante, chore, dance, ria e  
viva intensamente, antes que a cortina  
se feche e a peça termine sem aplausos.

Tenha um Bom dia!:)

Aliene!

Nenhum comentário:

Postar um comentário